Léguas alhures se vai o tento...
A vida antes fluida, ora maciça.
Quando não desperdiço o tempo,
O tempo é que me desperdiça.
Mas aguardo ainda o pretenso dia
Em que transformarás o cenário,
Convertendo fastio em melodia,
Tempo, tempo, amigo imaginário.
Espero assim mesmo com fulgor iludido
De quem almeja tão cegamente o objeto
E quando acha que tem, ele já se há ido.
Constróis o eterno e inacabado projeto
Que em mim resume um renitente pedido:
Livra, oh tempo, esse teu amigo abjeto!
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