segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Louco fala-dor

Eximo-me de falar em dor!
Ainda que fosse tão eloqüente
Quanto o poeta fingidor,
Fala-dor algo delinqüente,

Eximir-me-ia de usar verbetes atenuantes,
Pretensa panacéia contra nadas lancinantes.

Mas eis que displicente os profiro
E em deslize ama-dor, a vida indefiro.