Como o parasita do hospedeiro
Aproveita-se para reproduzir,
O funesto lança olhar perdigueiro,
Alvejando o que lhe sorrir.
Com seu rancor torpe,
Pantomima de autoridade,
Contamina "urbe et orbe",
Maculando a ingenuidade.
Emulação do bem contra o mal,
Sua bendita pia batismal
Foi meu pecado original.
Minha redenção é o carnaval.
Na quaresma morre-se de saudade
Daquilo que todo dia se tem.
Sem profecia ou previsibilidade,
O prazer é o que descontém.
E, sem nenhuma assiduidade,
Dá o ar quando convém.
Eu não tenho felicidade,
A felicidade é que me tem.
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2 comentários:
Você me lembra Machado, rs. :)
Uau...
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