segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Triptaminas

Trincheiras plantadas nos campos minados
Pelo sempiterno direito de não ir nem vir.
Triptaminado espaço, uni-versos sitiados,
O tempo contempla, se é terno devir.

Se vou estático ao ex-tático refúgio parir
A matriz motriz, herdeira da gravidade,
A-traindo a física, fazendo explodir
Estilhaços de Eu, alvejando a eternidade.

Ceifadas faces d’Eus que outrora foi-se,
Entrincheirada alma, na vala incomum.
Resquícios antigos do que agora a foice
Incomunga en-levando a lugar algum.

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