Só quero da vida fruir
Todo reles sentimento
Que faz desempedernir
E propele movimento...
Em todo vão momento,
Viv'alma de quem sente
Tenro encrudescimento,
Viv'almejo tão somente:
Da eternidade, o devir,
Das dores, convalescimento.
Das roupas, o despir,
Das flores, o rebento.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Ventardinha
Quero que me leve leve,
Vento que lento in-venta.
Seja manso, nunca breve,
Brevidade é minha tormenta.
Vento que lento in-venta.
Seja manso, nunca breve,
Brevidade é minha tormenta.
Triptaminas
Trincheiras plantadas nos campos minados
Pelo sempiterno direito de não ir nem vir.
Triptaminado espaço, uni-versos sitiados,
O tempo contempla, se é terno devir.
Se vou estático ao ex-tático refúgio parir
A matriz motriz, herdeira da gravidade,
A-traindo a física, fazendo explodir
Estilhaços de Eu, alvejando a eternidade.
Ceifadas faces d’Eus que outrora foi-se,
Entrincheirada alma, na vala incomum.
Resquícios antigos do que agora a foice
Incomunga en-levando a lugar algum.
Pelo sempiterno direito de não ir nem vir.
Triptaminado espaço, uni-versos sitiados,
O tempo contempla, se é terno devir.
Se vou estático ao ex-tático refúgio parir
A matriz motriz, herdeira da gravidade,
A-traindo a física, fazendo explodir
Estilhaços de Eu, alvejando a eternidade.
Ceifadas faces d’Eus que outrora foi-se,
Entrincheirada alma, na vala incomum.
Resquícios antigos do que agora a foice
Incomunga en-levando a lugar algum.
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