No calabouço dos conceitos, palavras-escravas vão
Tilintando suas correntes no eterno labor da razão.
A pá lavra no arcabouço dos sem tidos contidos,
E lá cava o duto para fuga dos amigos sentidos.
Mas tão fundo se estende o poço artesiano
Que em arroubo entranhado explode o arrolho
E em todo canto cai destroço cartesiano.
Mente e corpo aproveitando aberto ferrolho,
Ganham liberdade no hiperespaço parnasiano
Onde o tempo de um segundo vira ano...
Transe-sonho que se esvai sem deixar restolho,
Remela matutina enxugada em canto de olho.
sábado, 30 de agosto de 2008
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